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PEDRO VIDAL RAMOS: um dos maiores contrabaixistas brasileiros de todos os tempos


Pedro Vidal Ramos, baixista
Imagem: Reprodução/Divulgação
por redação
Reproduzido na íntegra do site Dicionário da Música Popular Brasileira

BASS_LIFE - Pedro Vidal Ramos, contrabaixista (acústico e elétrico), bacharel em contrabaixo com licenciatura plena em música pela instituição FITO (Osasco), compositor, arranjador. Em 1945, fez parte da orquestra de Francisco Sergi na gravação dos choros "Fumaça do meu cachimbo", de Radamés Gnattali, e "Num dos meus calmos dias", de Miranda Pinto, em disco lançado pela Continental. Em 1948, participou do acompanhamento dos sambas "Nova ilusão", de José Menezes e Luiz Bittencourt e "Adeus América", de Haroldo Barbosa e Geraldo Jacques, primeiro disco do conjunto vocal Os Cariocas. Em 1949, foi convidado por Radamés Gnattali a fazer parte da Orquestra Brasileira Radamés Gnattali para atuar na Rádio Nacional, no programa "Um milhão de melodias", que permaneceu por treze anos no ar. Na mesma época foi convidado juntamente com José Menezes e Luciano Perrone a integrar o Quarteto Continental, no qual Radamés Gnattali era o pianista e líder.

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Em 1951, participou como integrante do quarteto de Radamés Gnattali da gravação do samba "Nick Bar", na voz de Dick Farney, considerado um marco da discografia da época. Também acompanhou Dick Farney que tocou piano e Dinarte que tocou guitarra, na gravação do samba "Uma loura", de Hervê Cordovil e "Meu erro", de Luiz Bittencourt e Gilberto Milfont. No mesmo ano, participou com Radamés Gnattali e José Menezes da gravação dos choros "Pé ante pé" e "Amigo Pedro", ambos de Radamés Gnattali, em disco lançado pelo saxofonista Sandoval. Em 1952, fez parte do conjunto de Luiz Bonfá na gravação do baião "Malagueña", de domínio público, e no bolero "Só recordação", de Luiz Bonfá. Ainda nesse ano, foi convidado juntamente como o ritmista Bicalho a acompanhar o Trio Surdina, composto por Garoto, Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom na gravação do primeiro LP do Trio Surdina, que trazia entre outras músicas os clássicos "O relógio da vovó" e "Duas contas".


Foi eleito o melhor contrabaixista de 1953 e integrou a orquestra "Os melhores de 53", que em dezembro do ano seguinte gravou na Sinter o choro "Agora é tarde demais", de Di Veras e Paulo César, e o bop "Ineta", com arranjos do maestro Cipó. Também em 1954, acompanhou o pianista Jacques Klein na gravação dos sambas-canção "Tão só" e "João Valentão", de Dorival Caymmi.

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Ainda na década de 1950, participou de gravações com a orquestra de Radamés Gnattali como as do choro"Califórnia", de Aloísio de Oliveira, feita em 1955, do samba-canção "Laura", de João de Barro e Alcyr Pires Vermelho, e do samba "Baião campana", de German Del Campo, feitas em 1957.


Ainda em 1955, gravou na Continental, tocando contrabaixo, juntamente com Radamés Gnattali no piano, e Luciano Perrone na bateria, os sambas "Faceira", de Ary Barroso e "Bate papo a três vozes", de Radamés Gnattali.

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Em 1960, o Quarteto Continental passou a se chamar Sexteto Radamés Gnattali com as entradas de Chiquinho do Acordeom e Aída Gnattali. Com esse sexteto viajou no mesmo ano para a Europa como integrante da II Caravana Oficial da Música Popular Brasileira, criada pela Lei Humberto Teixeira realizando apresentações em Portugal, nas cidades de Lisboa, Coimbra e Porto, e com apresentações ainda na França, Itália, Alemanha e Inglaterra. Em 1975, participou juntamente com o baterista Luciano Perrone, Chiquinho do Acordeão e Zé Menezes nas cordas, do disco "Radamés Gnatalli Sexteto", com arrajos de Radamés Gnattali nos quais o maestro misturou música erudita e jazz.

Foi considerado um dos maiores contrabaixistas brasileiros de todos os tempos.
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